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Padre António Vieira

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Padre António Vieira

Os Escravos Muitos

Padre António Vieira ensaia os seus sermões, vai tomando notas, clarificando a voz e as ideias, rodeado de objetos que simbolizam os temas dos seus sermões, denunciando os poderosos que se alimentavam do trabalho alheio: denunciou o tratamento dos escravos africanos como animais de carga, exigindo dos donos das canavieiras de açúcar um tratamento humano para estes escravos; denunciou a exploração e escravização dos índios do Brasil desenvolvida pelos colonos brancos; a defesa do índio provocou a sua expulsão pelos colonos do Grão Pará e do Maranhão aos gritos de “Urubu! Urubu!” (abutre).

Padre António Vieira

Sermão de Santo António aos Peixes

Padre António Vieira vai tomando notas, ensaiando a voz e as ideias, rodeado de objetos que simbolizam os temas do seu sermão, dirigido a um auditório alegórico, os peixes, representando os colonos do Maranhão, que se encontrariam na sua frente, criticando a vaidade, a ausência de compaixão, o desejo de enriquecer subjugando os mais fracos, a arrogância, o parasitismo, a hipocrisia, entre outros defeitos humanos que caracterizam a corrupção e maldade presentes no Brasil, mas também em Portugal, no séc. XVII.

Miguel Real

Sobre Padre António Vieira

Padre António Vieira, o mais famoso pregador religioso português, nasceu em Lisboa, em 1608 e faleceu no Brasil, em 1697. Na corte de D. João IV, no Brasil entre os colonos ou entre os índios do sertão, Padre António Vieira revela-se um homem de plurais atividades – missionário, diplomata, político, orador, escritor, revelando uma fortíssima ousadia e um profundo sentido de justiça social. 

Miguel Real

Padre António Vieira e a escravatura

A atividade de pregador de P. Vieira alia-se ao seu afã de justiça social, corroborado na denúncia contra o tratamento dos escravos, violentados brutalmente, exigindo dos donos das canavieiras de açúcar um tratamento humano para os negros; na denúncia contra a exploração e escravização dos índios do Brasil promovida abundantemente pelos colonos brancos, e a sua defesa do judeu e cristão-novo. Esta última atividade tornou-o suspeito da Inquisição, tendo sido preso e condenado por este Tribunal.

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