As Máscaras de Pessoa
Encontro com heterónimos de Fernando Pessoa
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Alberto Caeiro
O NATURALISTA
Nasci para dar voz à captação imediata e direta da realidade, uma flor é uma flor, uma pedra, uma pedra. Sou o que os meus olhos vêm e o meu corpo sente.
Álvaro de Campos
O FUTURISTA
Eu sou o Pessoa solto, veloz e moderno, futurista, entusiasmado e ao mesmo tempo céptico, descrente de todas as ideologias, todas as religiões.
Ricardo Reis
O CLÁSSICO
Para mim a realidade é a ordem, a simetria, um céu roxo e clássico, um verso lírico, um pensamento estóico, uma vida frugal e espartana.

Bernardo Soares
O CÉPTICO
Eu sou o cético, o niilista, a quem custa viver, como se viver não fosse uma exaltação nem um tormento, apenas um cansaço: pesa-me um cansaço terrível da vida.

Miguel Real
SOBRE FERNANDO PESSOA
HETERONÍMIA
Miguel Real refere-se à obra de Pessoa, à construção da sua heteronomia, sendo o desdobramento da unidade e identidade do autor em vários heterónimos com personalidade e vida própria, os quais, mais do que uma obra literária, são uma literatura por inteiro.

Miguel Real
SOBRE FERNANDO PESSOA
BERNARDO SOARES E MENSAGEM
“Amo, pelas tardes demoradas de verão, o sossego da cidade baixa, e sobretudo aquele sossego que o contraste acentua na parte que o dia mergulha em mais bulício. /…/ gozo de sentir-me coevo de Cesário Verde, e tenho em mim, não outros versos como os dele, mas a substância igual à dos versos que foram dele.”
Mensagem: história de Portugal em Mito.